top of page

Especial Coringa 3 - As Várias Faces do Palhaço do Crime

Atualizado: 28 de fev. de 2020

O Especial Coringa em aquecimento para o novo filme chega a sua terceira e última parte. Nesta, iremos relembrar algumas versões da origem do palhaço do crime e os maiores crimes cometidos por ele nas HQs. Vamos lá?


Tanques de Ácido e Capuzes Vermelhos



A primeira vez que vimos a origem do coringa ocorreu logo em Detective Comics #168 (1951), 11 anos após sua primeira aparição. Aqui, o coringa revela que ao tentar roubar uma grande quantia de dinheiro de um laboratório, criou a imagem do Capuz Vermelho, um criminoso que usava uma máscara vermelha de ferro. Em sua primeira investida, acabou caindo em um tanque de produtos químicos, onde o capuz garantiu sua sobrevivência, mas não impediu que modificasse sua pele e sanidade.


Esta história seria atualizada somente em maio de 1988, quando Alan Moore e Brian Bolland lançariam a icônica Piada Mortal. Mesclada entre presente e flashbacks, vemos uma atualização desta mesma história, onde o real motivo para o tal roubo era a de que o coringa na verdade havia sido um comediante de stand-up fracassado, que após o pior dia de sua vida acabou perdendo completamente sua sanidade.

No demais, mantinha-se o tanque de produtos químicos e a roupa do capuz vermelho, mas acrescenta-se a célebre frase: “Algumas vezes me lembro de um jeito, outras, de outro. Se vou ter um passado, prefiro que seja de múltipla escolha! ” Abrindo espaço para tal flashback ser falso. No entanto, no mesmo ano em Batman #450, veríamos o Coringa reencontrado seu antigo traje de capuz vermelho, alimentando ainda mais a história. Em Batman: Cavaleiro de Gotham #50-55, o Charada reafirma ter sido testemunha ocular do sequestro e morte da esposa de Jack, engenheiro químico que viria a se tornar o coringa após o acidente.



Outras várias origens foram trabalhadas, envolvendo problemas na infância, desfigurações causadas pelo pai, e um recorrente nome de Joseph Kerr, mas nunca algo completamente definitivo para o palhaço do crime. Em Batman Ano Zero, esta história foi novamente expandida e atualizada, mostrando um Coringa já psicótico desde sua cruzada como o Capuz Vermelho. Para acompanhar as origens do personagem levadas ao cinema, visite a Parte 2 deste especial, onde relembramos as 5 aparições do palhaço nas telonas.


Várias Faces de um Mesmo Vilão


Em 2018, a revista Empire apontou o Coringa como o segundo vilão mais icônico de todos os tempos, ficando atrás, somente, de Darth Vader. Para alçar tal patamar, alguns ovos tiveram de ser quebrados para estabelecer o personagem como o grande mal a ser cometido em Gotham.


Assim como a DC está sempre permeando realidades alternativas para seus heróis, o Coringa comumente segue a onda em releituras bizarras. Assim, houve um Coringa Imperador que dominava o mundo como um ser onipotente que matava e ressuscitava o Batman todos os dias; já teve Coringa Pirata, Coringa Lex Luthor; E até mesmo o Coringa reescrito como Bianca Steeplechase, uma mulher que matava seus inimigos com unhas e lábios envenenados. Mesmo em sua realidade comum, o Coringa já passou de bandido, para bobo divertido, até um completo psicopata. Seja por influências do cinema, como o Coringa de Lee Bermejo, ou releituras da animação do Batman, nas HQs de Paul Dini e Bruce Tim, o Coringa está sempre se renovando e surpreendendo.



Durante os amálgamas que ocorreram após a saga Marvel vs. DC, O Garra das Trevas (herói que misturava Batman e Wolverine) tinha por inimigo o terrível Hiena (uma bizarra mistura de Coringa e Dente de Sabre). Anos mais tarde, após o Flash voltar no tempo para tentar salvar sua mãe, uma realidade nova surgia onde ao invés de perder os pais, Bruce Wayne era assassinado aos 8 anos em frente ao teatro, atingindo assim a psique de seu pai Thomas (que veio a se tornar um novo e sanguinário Batman) e sua mãe Martha (uma versão feminina do Coringa). Por não conseguir mais sorrir, Martha corta sua boca em forma de sorriso para tentar matar o marido, que ao enfrenta-la promete tentar trazê-la viva.


Após voltar tudo ao normal, os Novos 52 traziam um coringa tão pirado que decidiu remover completamente a pele de seu rosto, para depois colar de volta. Com o visual extremamente bizarro e irreversível, começou-se a teorizar que na verdade existiram vários coringas durante a existência do Batman. Isto explicaria suas várias origens, e a forma como ele passeia entre um bobo brincalhão a um completo psicopata.



Scott Snyder em Noite de Trevas: Metal decidiu dar ao Coringa o que ele queria. Gotham estava destruída, todos os vilões estavam mortos, e uma onda de assassinatos tomava o mundo. Vendo seu pior pesadelo tornar realidade, Batman decide matar de vez o vilão quebrando o seu pescoço. No entanto, ao fazê-lo, acaba ingerindo a toxina de loucura do palhaço, e se tornando um novo e completamente insano Bat-Coringa.


Por fim, Sean Murphy experimentou um lado novo, onde o Coringa teria curado sua sanidade com remédios, e estudar até se tornar um grande político que preza bastante pela cidade de Gotham. Isso faz com que o cavaleiro das trevas veja sua cruzada sem motivações e comece a se tornar a grande ameaça da cidade. Nascia ali, o Cavaleiro Branco de Gotham. Na sequência, Tom King trazia a mais recente versão alternativa do vilão com o Coringa que não ri. Ambientado nos primeiros anos do palhaço na ativa, o flashback mostra uma época onde o Coringa simplesmente não conseguia sorrir e buscava sua marca máxima.



Não esqueça de comentar qual outra origem ou grande crime do Coringa ficou de fora dessa, e o que faltou neste Especial Coringa em aquecimento para o novo filme. Compartilhe estas 3 partes de uma biografia não autorizada do Palhaço, e nos vemos dia 3 de outubro para novas risadas.



5 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo
bottom of page